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Exelência na reabilitação de amputados.

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A principal causa de amputação: diabetes

22 de julho de 2022

Estudos estimam que a diabetes é responsável por 70% das cirurgias de amputação não traumáticas de membros inferiores. Segundo a OMS, trata-se de uma síndrome metabólica de origem múltipla decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. A insulina tem como função controlar a quantidade de glicose no sangue após a alimentação, informando as células que ela deve ser absorvida para produção de energia. Quando isso não ocorre, a glicose fica elevada no sangue, prejudicando a circulação dentre outras funções do corpo.


A diabetes pode ser classificada em dois tipos. Quando o pâncreas não produz insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, trata-se da diabetes tipo 1. Quando a pessoa se torna resistente à insulina, ou seja, o corpo não responde ao efeito desse hormônio mesmo ele sendo produzido, caracteriza a diabetes tipo 2, sendo o segundo tipo o que mais acomete pessoas com diabetes.


Como posso prevenir?


Amputada praticando Atividades Físicas

Para prevenção da doença, é importante praticar atividades físicas regulamente, ter uma alimentação saudável, reduzindo consumo de sal, açúcar e gorduras, além de evitar consumo de álcool, cigarro e drogas em geral. É importante se manter atento aos sintomas e realizar os exames de rotina de ano em ano, pois muitas vezes a diabetes demora a manifestar sintomas e ser diagnosticada. Os principais sintomas são fome e sede excessivas e vontade de urinar com frequência.


Como a diabetes leva a amputação?

Pessoa enfaixa ferida

Caso não diagnosticada e/ou não tratada de forma adequada, a diabetes pode levar a sérias complicações como a neuropatia diabética. A neuropatia afeta os nervos periféricos (das extremidades como mãos e pés) e inicialmente pode não causar nenhum sintoma, mas conforme evolui, os pacientes podem relatar dor, formigamento, perda de sensibilidade local e perda de força.


Como consequência da falta de sensibilidade, muitas vezes é desenvolvido o pé diabético, onde uma ferida torna-se uma úlcera, que por conta da má cicatrização característica da diabetes, evolui rapidamente, podendo gangrenar (levar a morte do tecido do corpo devido a infecção), levando a amputação.


Caso seja diabético, é importante estar sempre atento a presença de feridas, prevenindo a ulceração. Alguns cuidados básicos podem contribuir para evitar complicações como examinar diariamente os pés, secar cuidadosamente após o banho, manter a pele hidratada, não andar descalço e priorizar sapatos fechados e confortáveis. Ao identificar uma ferida, tratar o quanto antes, com medicamento e curativo adequados.


Este artigo foi escrito pela fisioterapeuta especialista em reabilitação de pessoas com amputação Samara Mota.


Conhece alguém que precisa estar atento a esses cuidados? Compartilhe o post e caso tenha alguma dúvida, é só entrar em contato com a nossa equipe!


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