Colocar a prótese e finalmente dar os primeiros passos é um momento de vitória. Mas nem sempre o processo é simples: muitas pessoas relatam dor, insegurança ou dificuldade para caminhar com a prótese. Isso pode gerar frustração, medo e até a vontade de desistir.

A boa notícia é que, na maioria dos casos, esses problemas têm solução. Neste artigo, você vai entender o que pode estar errado com sua prótese, quais ajustes são necessários e como superar os desafios para caminhar com mais confiança.

Principais motivos para a dificuldade ao andar com prótese

1. Encaixe inadequado

• Se o encaixe da prótese não está bem ajustado ao coto, pode causar dor, instabilidade e até machucados.
• O volume do coto também pode variar ao longo do dia, exigindo meias de compensação ou ajustes periódicos.
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2. Falta de fortalecimento muscular

• O uso da prótese exige músculos fortes para estabilizar quadril, joelho e tronco.
• A ausência de exercícios específicos pode dificultar o equilíbrio e causar fadiga rápida.
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3. Problemas de alinhamento

• Se a prótese estiver mal alinhada, a marcha fica pesada, assimétrica e dolorosa.
• Isso pode gerar desgaste nas articulações e sobrecarga em outras partes do corpo.
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4. Adaptação psicológica

• O medo de cair e a insegurança em locais públicos também afetam a forma de andar.
• Muitos pacientes precisam de acompanhamento psicológico para se sentir confiantes novamente.
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5. Falta de treino adequado

• Caminhar com prótese não é igual a andar naturalmente — exige técnica.
• Sem o acompanhamento de um fisioterapeuta, é comum desenvolver vícios de marcha.
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Quando procurar o especialista?

Você deve buscar o protesista ou fisioterapeuta se notar:

• Dor constante no coto ou no corpo.
• Manchas vermelhas ou feridas após o uso.
• Sensação de que a prótese está “frouxa” ou “apertada demais”.
• Dificuldade em manter o equilíbrio.
• Estalos, barulhos ou instabilidade na prótese.

Lembre-se: quanto antes o problema for corrigido, mais rápido será o processo de adaptação.

Dicas práticas para melhorar a marcha com a prótese

• Faça fisioterapia regularmente: aprenda técnicas de equilíbrio e postura.
• Fortaleça pernas, abdômen e glúteos para maior estabilidade.
• Use meias de coto para ajustar pequenas variações de volume.
• Treine em superfícies diferentes (piso liso, grama, rampa) para ganhar confiança.
• Converse com seu protesista sempre que sentir mudanças no corpo ou na forma de andar.
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Exemplos reais: superando dificuldades

• Pacientes que ajustaram o encaixe e voltaram à fisioterapia relataram redução de dor e maior confiança em menos de 3 meses.
• Atletas paralímpicos enfatizam que o segredo não está apenas na prótese em si, mas na disciplina do treino de marcha.
• Muitos usuários relatam que o acompanhamento psicológico foi fundamental para vencer o medo inicial de andar em público.

1. É normal sentir dor ao começar a usar a prótese?
Sim, algum desconforto no início é esperado, mas dor intensa ou persistente não é normal e precisa de avaliação profissional.

2. Quanto tempo leva para aprender a andar com a prótese?
O tempo varia conforme o nível da amputação, preparo físico e dedicação à fisioterapia. Em média, leva de 3 a 6 meses para caminhar com segurança.

3. Se minha prótese estiver machucando, devo parar de usar?
Sim. Interrompa o uso e procure imediatamente o protesista para ajustes — insistir pode causar lesões graves no coto.

Ter dificuldade para andar com a prótese não significa fracasso, mas sim um sinal de que ajustes e acompanhamento especializado são necessários. Cada corpo é único, e a adaptação exige paciência, técnica e suporte.

Na Protetics, oferecemos não só próteses modernas, mas também assistência completa na fase de adaptação. Se você está enfrentando problemas para caminhar com sua prótese, saiba que não está sozinho e que existem soluções.

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