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Exelência na reabilitação de amputados.

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Principais Erros na Fase de Protetização

7 de agosto de 2025

Principais Erros na Fase de Protetização

Por que evitar erros na protetização é fundamental?

Receber uma prótese é um momento marcante na jornada de qualquer pessoa amputada. Para muitos, representa a reconquista da autonomia e da qualidade de vida. No entanto, a fase de protetização — quando a prótese é adaptada ao corpo e à rotina do paciente — exige atenção, paciência e acompanhamento profissional. Pequenos erros nessa etapa podem causar desconfortos, dores e até atrasar a reabilitação.

Você sabia que muitos desses erros são evitáveis com informação e preparo? Neste artigo, vamos explorar os principais equívocos cometidos na fase de protetização, como preveni-los e garantir que sua adaptação seja a mais eficiente e confortável possível.


O que é a fase de protetização?

A fase de protetização é o período em que a pessoa amputada começa a usar uma prótese de forma progressiva. Esse processo inclui:

  • Avaliação do coto e da saúde geral;
  • Escolha do modelo de prótese ideal;
  • Confecção do encaixe (socket);
  • Treinamento com fisioterapeuta e/ou terapeuta ocupacional;
  • Ajustes frequentes com o profissional de próteses (protesista);
  • Adaptação emocional e funcional.

Esse momento exige envolvimento multidisciplinar e participação ativa do paciente para alcançar resultados satisfatórios.


Os 7 principais erros na fase de protetização


1. Não seguir o plano de reabilitação

Muitos pacientes, ansiosos para retomar suas rotinas, acabam ignorando ou pulando etapas do plano terapêutico. Isso pode sobrecarregar o corpo e causar dores, bolhas e lesões.

Evite isso: Siga as orientações da equipe de reabilitação e respeite o tempo de adaptação.


2. Ignorar o encaixe ideal

Um dos maiores erros é não dar importância ao encaixe da prótese. Um socket mal ajustado pode gerar feridas, instabilidade e até levar à rejeição da prótese.

Solução: Exija revisões frequentes do encaixe, especialmente nas primeiras semanas. Ajustes são parte natural do processo.


3. Escolher uma prótese inadequada para o estilo de vida

Optar por um modelo apenas pelo preço ou pela estética, sem considerar seu uso diário, pode comprometer sua funcionalidade.

Dica: Converse com seu protesista sobre suas atividades, necessidades e objetivos. Uma prótese ideal é aquela que se adapta ao seu estilo de vida.


4. Subestimar a importância do liner

O liner (a capa de silicone que reveste o coto) é responsável por amortecer impactos e proteger a pele. Usá-lo de forma incorreta ou não higienizá-lo adequadamente pode gerar infecções.

Prevenção: Faça a limpeza diária do liner com produtos neutros e siga as instruções de uso à risca.


5. Evitar feedback com o protesista

Muitos usuários ficam receosos de “incomodar” os profissionais ou acham que o desconforto inicial é normal. Isso leva a problemas mais sérios com o tempo.

O que fazer: Mantenha uma comunicação aberta. Seu protesista precisa saber como você está se sentindo para realizar os ajustes certos.


6. Desconsiderar a saúde da pele e do coto

Rachaduras, vermelhidão, suor excessivo e outras alterações devem ser observadas com atenção.

Cuide bem do coto: Lave com sabonete neutro, seque bem e use cremes recomendados. Isso evita infecções e melhora o conforto com a prótese.


7. Abandonar o processo psicológico

A adaptação a uma prótese também envolve aspectos emocionais. Muitos usuários negligenciam o apoio psicológico, o que pode comprometer a aceitação da prótese e gerar frustrações.

Dica: Procure suporte psicológico, participe de grupos de apoio e compartilhe sua jornada com quem vive experiências semelhantes.


Como saber se o encaixe da minha prótese está correto?

Você deve sentir firmeza, estabilidade e ausência de dor constante. Um bom encaixe não causa feridas, permite mobilidade e se adapta ao formato do coto sem causar pressão excessiva. Se sentir incômodos persistentes, consulte seu protesista.


É normal sentir dor ao começar a usar a prótese?

Um leve desconforto inicial pode ocorrer, mas dores intensas ou persistentes não são normais. Elas indicam necessidade de ajustes na prótese, no liner ou na rotina de uso. Nunca ignore sinais do seu corpo.


Quanto tempo dura a fase de protetização?

O tempo varia conforme o tipo de amputação, condição física, acompanhamento profissional e dedicação do paciente. Em média, leva de 3 a 6 meses para se adaptar totalmente à prótese, podendo ser mais curto ou mais longo em casos específicos.


Boas práticas para evitar erros na protetização

  • Informe-se antes de tudo: Quanto mais você souber sobre o processo, menos surpresas desagradáveis terá.
  • Escolha profissionais especializados: Procure clínicas e ortopedistas com experiência em protetização.
  • Mantenha um diário de uso: Registre desconfortos, progressos e dúvidas para compartilhar nas consultas.
  • Siga um cronograma de uso gradual: Use a prótese por períodos curtos no início e vá aumentando conforme recomendação.
  • Hidrate a pele todos os dias: Uma pele saudável resiste melhor à fricção.
  • Use meias compressivas conforme indicação: Elas ajudam a moldar o coto e a estabilizar a prótese.


Sua adaptação depende de conhecimento e parceria

Evitar os erros mais comuns na fase de protetização pode acelerar sua adaptação e garantir mais conforto, segurança e independência no dia a dia. Lembre-se de que cada corpo é único — por isso, respeite seus limites, mantenha o diálogo com os profissionais e seja protagonista da sua jornada.

A prótese é uma ferramenta poderosa para sua autonomia, mas ela só alcança todo seu potencial quando você cuida dela — e de si.


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