A amputação abaixo do joelho (transtibial) marca o início de uma nova fase na vida de uma pessoa. Após a cirurgia, vem o momento da reabilitação — e com ele, o desafio (e a conquista!) de aprender a viver com uma prótese.

Se você está passando por esse processo, saiba que não está sozinho. A adaptação exige tempo, apoio e orientação especializada, mas é possível recuperar a autonomia, a confiança e o movimento com segurança e qualidade de vida.

Neste artigo, explicamos como funciona a adaptação à prótese transtibial, passo a passo.

1. Cicatrização e Cuidados Pós-Cirúrgicos

Após a amputação, o primeiro objetivo é garantir que o coto cicatrize corretamente. Isso envolve:

• Cuidados com curativos.
• Controle de inchaço e dor.
• Prevenção de infecções.
• Avaliação da mobilidade inicial.
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É importante começar a mobilizar o corpo o quanto antes, com acompanhamento de fisioterapeutas para evitar perda de massa muscular e manter a circulação ativa.

2. Preparação do Coto

Antes de usar a prótese, o coto precisa estar:

• Cicatrizado e saudável.
• Com o volume estabilizado (sem inchaços excessivos).
• Com a pele resistente ao atrito.
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Nessa fase, é comum usar meias compressivas, realizar massagens e iniciar exercícios para fortalecer o membro residual e o restante do corpo.

3. Confecção da Prótese

Com a liberação médica, inicia-se a produção da prótese. Ela será feita sob medida, considerando:

• O formato e volume do coto.
• As necessidades funcionais da pessoa (nível de atividade, idade, peso).
• O tipo de encaixe, pé protético e sistema de suspensão mais adequados.

Aqui na Protetics, essa etapa inclui testes, moldagens e provas com o paciente — tudo para garantir conforto e funcionalidade.

4. Primeiros Passos com a Prótese

Quando a prótese estiver pronta, o usuário começa a fase de adaptação prática:

• Aprender a colocar e retirar a prótese corretamente.
• Ajustar o uso das meias protéticas conforme o volume do coto.
• Iniciar os primeiros passos com apoio.
• Trabalhar o equilíbrio e a distribuição do peso corporal.
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O acompanhamento com fisioterapia especializada é essencial nesse momento.

5. Fortalecimento e Reeducação da Marcha

Com o uso contínuo e os exercícios corretos, o corpo começa a se readaptar. Essa fase inclui:

• Reforço muscular da perna remanescente, quadris e tronco.
• Aprendizagem da marcha com ritmo e simetria.
• Ganho de autonomia em terrenos irregulares, escadas e longas distâncias.
• Correção de compensações que podem causar dores ou lesões.
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A participação ativa do paciente faz toda a diferença nesse processo.

6. Ajustes e Manutenção

É normal que, nos primeiros meses, a prótese precise de ajustes finos, como:

• Melhorar o encaixe.
• Corrigir o alinhamento.
• Substituir peças conforme o uso.
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Com o tempo, o paciente também aprende a reconhecer sinais de alerta: dor, folga, vermelhidão ou dificuldade de locomoção. Nesses casos, é importante procurar o técnico ortopédico.

Quanto tempo leva para se adaptar?

Cada pessoa tem seu ritmo. Em média, a adaptação funcional leva de 3 a 6 meses, mas pode variar dependendo de fatores como:

• Idade.
• Nível de condicionamento físico.
• Apoio emocional.
• Frequência na fisioterapia.
• Motivação e rotina de uso.
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💬 Dica: Seja paciente com você mesmo

A adaptação à prótese abaixo do joelho é um processo de reconstrução física e emocional. Ter paciência, buscar apoio e seguir as orientações dos profissionais fará com que, aos poucos, tudo se torne mais natural.

Protetics: Acompanhamento em Cada Etapa da Sua Jornada

Na Protetics, entendemos que usar uma prótese é muito mais do que vestir um equipamento. Por isso, oferecemos um atendimento completo e humanizado, com:

• Avaliação especializada.
• Próteses personalizadas.
• Suporte técnico contínuo.
• Orientações de uso, cuidados e fisioterapia.
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Você não precisa passar por isso sozinho. Conte com a nossa equipe para caminhar com você — passo a passo — rumo à sua nova fase.