Diferente das amputações eletivas que são agendadas previamente, no caso de acidentes, o nível de amputação nem sempre pode ser avaliado de forma mais cuidadosa, pois a prioridade é o risco de vida que o paciente corre. Além disso, por ser um acontecimento repentino, envolve muitas questões psicológicas.

É importante procurar uma rede de apoio, seja a família, amigos e buscar informações sobre a vida após amputação, conversar com pessoas que já passaram pelo mesmo e procurar ajuda de um psicólogo, que é o profissional responsável por trabalhar a imagem corporal e as dificuldades de autoaceitação após acontecimentos como esse.

A tecnologia na confecção de próteses evoluiu muito e tem um mercado vasto de possibilidades que podem agregar maior qualidade de vida após a amputação, permitindo retomar uma rotina sem tantas limitações. No caso de acidentes de trabalho e por imprudência no trânsito, é possível recorrer ao direito de receber uma indenização, abrangendo os custos médicos e com a prótese.

Este artigo foi escrito pela fisioterapeuta especialista em reabilitação de pessoas com amputação Samara Mota.